Algumas pessoas, quando vão executar aquela receita maravilhosa de risoto, ou cozinhar um arroz para acompanhar um prato elaborado, ou mesmo no dia-a-dia – o famoso “trivial variado” brasileiro, cuja base genial é sempre o “arroz-com-feijão+alguma coisa”*, que lamentavelmente, segundo pesquisas recentes, vem sendo substituído por odiosos fast-foods americanizados – bem, algumas pessoas optam por se valer do arroz parboilizado (aaargghh!), não exatamente por apreciarem esse tipo de arroz, mas por temerem que, na “hora agá”, o arroz não saia tão soltinho como esperado. Bobagem.
Para que seu arroz “dê certo”, não é necessário desfiar um rosário ao pé da panela, nem apelar para os orixás, muito menos fazer como Bentinho – é, aquele que virou Dom Casmurro –, prometendo cem padre-nossos e ave-marias, que, claro, nunca serão pagos. E também não precisa apelar para o último dos últimos recursos: o (aaargghh!) arroz parboilizado! É simples. Um arroz branco e s o l t i n h o requer pouca gordura; necessita ser refogado em óleo (ou azeite) e tempero de sua preferência durante uns cinco minutos em fogo alto e não precisa, ou melhor, NÃO PODE ser lavado: deve ser despejado diretamente no óleo com tempero pré-aquecido, e misturado com colher-de-pau, de preferência. Depois disso, coloque água FRIA (nunca use água fervente) suficiente para cobri-lo até uns três dedos (aproximadamente, não é necessário colocar a mão dentro da panela) acima do nível do arroz. Tampe a panela, deixando-a porém entreaberta e espere a água secar.
Verifique o fundo da panela: isto é (e isto é muito importante), quando a água da superfície secar, enfie uma colher (agora, de metal) dentro da panela do arroz, até atingir o fundo e veja se há água por lá. Se estiver tudo seco, prove o grão. Caso ainda esteja bastante duro, coloque mais ou menos meia xícara de água, tampe a panela e repita o procedimento até que o grão amoleça. Se estiver ao dente, e você prefira desse jeito, pode desligar o fogo e deixar a panela sobre o fogão mais alguns instantes. Simples assim.
Mas se, por qualquer motivo, você se afastou da preciosa panela de grãos branquinhos e ela ameaçou queimar, não se desespere. Antes de cortar os pulsos, tente a seguinte simpatia: retire da panela uma colher cheia do arroz e coloque os grãos sobre a pia da cozinha. Em seguida, coloque sobre eles a própria panela cheia de arroz. Pronto. A sua iguaria estará salva! (Sabe-se lá por quais reações químicas ou paranormais, sempre dá certo.)
* O arroz, alimento rico em nutrientes, pode ser cozido junto com praticamente tudo que é comestível, desde frutos do mar (risoto de camarão, arroz com mexilhão, arroz com polvo, com lula, etc.), passando por feijão de corda ou feijão verde (o famoso baião-de-dois nordestino), até pequi, outro prato da culinária do Nordeste, bastante apreciado também em alguns pontos do sertão de Minas.
Para que seu arroz “dê certo”, não é necessário desfiar um rosário ao pé da panela, nem apelar para os orixás, muito menos fazer como Bentinho – é, aquele que virou Dom Casmurro –, prometendo cem padre-nossos e ave-marias, que, claro, nunca serão pagos. E também não precisa apelar para o último dos últimos recursos: o (aaargghh!) arroz parboilizado! É simples. Um arroz branco e s o l t i n h o requer pouca gordura; necessita ser refogado em óleo (ou azeite) e tempero de sua preferência durante uns cinco minutos em fogo alto e não precisa, ou melhor, NÃO PODE ser lavado: deve ser despejado diretamente no óleo com tempero pré-aquecido, e misturado com colher-de-pau, de preferência. Depois disso, coloque água FRIA (nunca use água fervente) suficiente para cobri-lo até uns três dedos (aproximadamente, não é necessário colocar a mão dentro da panela) acima do nível do arroz. Tampe a panela, deixando-a porém entreaberta e espere a água secar.
Verifique o fundo da panela: isto é (e isto é muito importante), quando a água da superfície secar, enfie uma colher (agora, de metal) dentro da panela do arroz, até atingir o fundo e veja se há água por lá. Se estiver tudo seco, prove o grão. Caso ainda esteja bastante duro, coloque mais ou menos meia xícara de água, tampe a panela e repita o procedimento até que o grão amoleça. Se estiver ao dente, e você prefira desse jeito, pode desligar o fogo e deixar a panela sobre o fogão mais alguns instantes. Simples assim.
Mas se, por qualquer motivo, você se afastou da preciosa panela de grãos branquinhos e ela ameaçou queimar, não se desespere. Antes de cortar os pulsos, tente a seguinte simpatia: retire da panela uma colher cheia do arroz e coloque os grãos sobre a pia da cozinha. Em seguida, coloque sobre eles a própria panela cheia de arroz. Pronto. A sua iguaria estará salva! (Sabe-se lá por quais reações químicas ou paranormais, sempre dá certo.)
* O arroz, alimento rico em nutrientes, pode ser cozido junto com praticamente tudo que é comestível, desde frutos do mar (risoto de camarão, arroz com mexilhão, arroz com polvo, com lula, etc.), passando por feijão de corda ou feijão verde (o famoso baião-de-dois nordestino), até pequi, outro prato da culinária do Nordeste, bastante apreciado também em alguns pontos do sertão de Minas.
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