segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Tudo o que você sempre quis saber sobre como fazer um arroz branco soltinho mas tinha medo de perguntar

Algumas pessoas, quando vão executar aquela receita maravilhosa de risoto, ou cozinhar um arroz para acompanhar um prato elaborado, ou mesmo no dia-a-dia – o famoso “trivial variado” brasileiro, cuja base genial é sempre o “arroz-com-feijão+alguma coisa”*, que lamentavelmente, segundo pesquisas recentes, vem sendo substituído por odiosos fast-foods americanizados – bem, algumas pessoas optam por se valer do arroz parboilizado (aaargghh!), não exatamente por apreciarem esse tipo de arroz, mas por temerem que, na “hora agá”, o arroz não saia tão soltinho como esperado. Bobagem.
Para que seu arroz “dê certo”, não é necessário desfiar um rosário ao pé da panela, nem apelar para os orixás, muito menos fazer como Bentinho – é, aquele que virou Dom Casmurro –, prometendo cem padre-nossos e ave-marias, que, claro, nunca serão pagos. E também não precisa apelar para o último dos últimos recursos: o (aaargghh!) arroz parboilizado! É simples. Um arroz branco e s o l t i n h o requer pouca gordura; necessita ser refogado em óleo (ou azeite) e tempero de sua preferência durante uns cinco minutos em fogo alto e não precisa, ou melhor, NÃO PODE ser lavado: deve ser despejado diretamente no óleo com tempero pré-aquecido, e misturado com colher-de-pau, de preferência. Depois disso, coloque água FRIA (nunca use água fervente) suficiente para cobri-lo até uns três dedos (aproximadamente, não é necessário colocar a mão dentro da panela) acima do nível do arroz. Tampe a panela, deixando-a porém entreaberta e espere a água secar.
Verifique o fundo da panela: isto é (e isto é muito importante), quando a água da superfície secar, enfie uma colher (agora, de metal) dentro da panela do arroz, até atingir o fundo e veja se há água por lá. Se estiver tudo seco, prove o grão. Caso ainda esteja bastante duro, coloque mais ou menos meia xícara de água, tampe a panela e repita o procedimento até que o grão amoleça. Se estiver ao dente, e você prefira desse jeito, pode desligar o fogo e deixar a panela sobre o fogão mais alguns instantes. Simples assim.
Mas se, por qualquer motivo, você se afastou da preciosa panela de grãos branquinhos e ela ameaçou queimar, não se desespere. Antes de cortar os pulsos, tente a seguinte simpatia: retire da panela uma colher cheia do arroz e coloque os grãos sobre a pia da cozinha. Em seguida, coloque sobre eles a própria panela cheia de arroz. Pronto. A sua iguaria estará salva! (Sabe-se lá por quais reações químicas ou paranormais, sempre dá certo.)


* O arroz, alimento rico em nutrientes, pode ser cozido junto com praticamente tudo que é comestível, desde frutos do mar (risoto de camarão, arroz com mexilhão, arroz com polvo, com lula, etc.), passando por feijão de corda ou feijão verde (o famoso baião-de-dois nordestino), até pequi, outro prato da culinária do Nordeste, bastante apreciado também em alguns pontos do sertão de Minas.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Um bolo e 4 Variações

O Bolo 1,2,3,4 (receita aqui: http://blogdereceitasdabel.blogspot.com/2008/01/bolo-1234.html) possui também quatro variações, todas saborosas:

Variação 1: substituir o leite por suco de laranja (puro e natural). Ele virará um "Bolo de laranja 1,2,3,4".

Variação 2: despejar metade da massa na forma já untada. Por cima dela, distribuir ½ copo de leite misturado com 2 colheres (de sopa) de achocolatado e misturar levemente à massa, usando um garfo. Despejar o restante da massa na forma e levar ao forno. É o "Bolo Mármore 1,2,3,4".

Variação 3: antes de colocar a massa na forma, misturar a ela 100 g de chocolate granulado, para fazer o "Bolo formigueiro 1,2,3,4".

Variação 4: se quiser um "Bolo de coco 1,2,3,4", basta substituir o leite de vaca por leite de coco e acrescentar 1 colher (de sopa) de coco ralado.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Lei Seca nas receitas deste blog

ATENÇÃO meus eventuais leitores deste infinito cyber espaço: o objetivo deste blog de receitas, como mencionei já no primeiro post (http://blogdereceitasdabel.blogspot.com/search?updated-max=2008-01-17T14%3A03%3A00-08%3A00&max-results=7), é disponibilizar e compartilhar com mais pessoas receitinhas caseiras, saborosas e de fácil execução ($), que aprendi a fazer em minhas aventuras na cozinha. São, portanto, pratos que faço para minha família, meus filhos em especial, e por isso não coloco nunca, nas receitas disponibizadas, nenhum tipo de bebida alcoólica. Pois sabemos (li numa revista médica, em algum lugar do espaço real) que a dependência do álcool começa – ou é reforçada – até mesmo com um inocente bombom de licor, uma saborosa mousse domingueira de chocolate meio-amargo, um estrogonofrinho de nada, e pronto! Estragam-se e amargam-se as boas intenções. Quem tiver acima de 18 aninhos e quiser beber realmente, não faltam butecos por aí, “pés sujos” ou “pés limpos”.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Sanduíche do Popeye

1 saco de pão-de-forma sem cascas
1 maço de espinafre
1 prato de queijo minas fatiado
½ cebola branca picada
azeite e tempero de alho e sal a gosto
2 ovos
uma pitada de sal
maionese
manteiga ou margarina para untar

Em uma frigideira, refogue a cebola picada com o azeite e o tempero de alho e sal de sua preferência. Quando a cebola dourar, coloque o espinafre, lavado e picado em tiras finas. Deixe no fogo por uns 5 minutos, mexendo de vez em quando (ele estará pronto quando a água que se forma secar). Unte um pirex de tamanho regular com manteiga ou margarina. Bata as claras dos ovos em neve firme, acrescentando as gemas e uma pitada de sal, e batendo até ficar uniforme. Despeje a metade dos ovos batidos dentro do pirex, espalhando até que todo o fundo do pirex esteja coberto pela espuma amarela. Em seguida, coloque fatias de pão-de-forma untadas com maionese, de modo a cobrir todo o fundo do pirex (a face do pão que foi untada com a maionese deve ficar voltada para cima). Coloque, sobre cada fatia de pão, o espinafre refogado, e sobre este, o queijo minas em fatias. Feche tudo com uma camada de pão-de-forma untada com maionese (desta vez, a face untada deve ficar voltada para baixo). Por fim, despeje sobre a camada de pão o restante dos ovos batidos, espalhando bem. Leve ao forno até os ovos batidos ficarem dourados. Servir quente.

Obs.: 1) esta receita é proibida para quem tem colestorol alto, mas há uma versão light dela: é só eliminar as gemas dos ovos, reduzir o sal e usar maionese e margarina light!
2) se preferir, pode substituir o queijo minas por ricota.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Risoto de camarão

1 kg de camarões cinza limpos (sem cabeças e sem caudas) 
suco de 1 limão
1colher (chá) de páprica doce
1 colher (chá) de ervas secas
1 colher (sopa) de molho shoyu
azeite de oliva o quanto baste 
1 dente de alho amassado
1 prato de pimentão, tomate (sem peles e sementes) e cebola picados 
1 prato de cheiro verde picado (salsa, cebolinha ou coentro, ou os 3 juntos) 
molho de tomate pronto o quanto baste
1 vidro de 500 ml de leite de coco 
3 xícaras de água
sal a gosto 
1 colher (café) de açúcar
3 xícaras de arroz branco
azeite o quanto baste 
1 dente de alho amassado
folhinhas de manjericão (opcional) 
fatias de muzzarela (opcional) 

Tempere os camarões já limpos com o suco de limão, a páprica, o molho shoyu e as ervas secas. Reserve. Em uma frigideira grande e com tampa, coloque azeite de oliva e refogue o pimentão, o tomate e a cebola picados e o alho amassado. Acrescente os camarões já temperados. Refogar por cerca de cinco a seis minutos. Coloque o molho de tomate de sua preferência, mexendo até misturá-lo bem aos camarões. Juntar o leite de coco e o cheiro verde picado. Acrescente 3 copos de água,* coloque o açúcar, mexa e deixe cozinhar em fogo baixo (com a frigideira tampada) por uns 5 minutos ou até ferver. Enquanto isso, aqueça em uma panela alta um pouco de azeite e 1 dente de alho amassado. Refogue aí o arroz durante alguns minutos, até ficar dourado. Despeje o molho com os camarões dentro da panela do arroz já refogado, mexendo até misturar tudo muito bem. Corrija o sal. Se necessário, acrescentar mais um pouco de água.* Cozinhar em fogo brando até o molho secar, tomando cuidado para que não fique muito seco. Se quiser, pode acrescentar folhinhas de manjericão enquanto o molho seca e também cobrir tudo com fatias de muzzarela. Servir essa delícia bem rápido, ainda quente. (Não esquecer de servir uma saladinha verde para acompanhar. Bebida pode ser qualquer uma, vale até coca-cola) 

* Pode-se substituir a água por um caldo feito com as cabeças e as caudas que foram retiradas dos camarões. Depois de temperadas com suco de limão e sal, elas devem ser refogadas em um pouco de azeite, com cebola e tomate picados, e fervidas em 1 litro de água durante uns 5 min. Para utilizar na receita, é só coar. Este caldo também pode ser substituído por 1 latinha de atum ralado em molho de tomate diluído em 1 copo de água. Também fica uma delícia, com a vantagem de não dar trabalho nenhum. 
Tomar cuidado para não ficar salgado, É sempre bom colocar sal para menos, nunca para mais.

terça-feira, 8 de julho de 2008

OS MALES DA SOJA

ATENÇÃO, meus prezados e assíduos leitores,

Párem tudo. Preciso dar-lhes um aviso urgente: li matéria em uma revista médica informando que a soja contém altos índices de ALUMÍNIO. Assim, se a soja for ingerida em grandes quantidades, o prejuízo à saúde humana é óbvio, pois nosso organismo não combina com esse elemento químico - pelo contrário, ele causa intoxicação severa. Evitem aquele "delicioso" suco de caixinha de soja com frutas - outra matéria, veiculada no Globo on line, dá conta de que esse suco, além do alumínio da soja, também contém altos índices de homônio feminino (!), tornando-se portanto impróprio para o consumo por atletas, principalmente do sexo masculino. Nas receitas fornecidas, onde consta "óleo de soja", favor substituir por "óleo de girassol", "óleo de canola", ou algum outro que não seja prejudicial à saúde. A única exceção, para os derivados da soja, é o molho shoyu (ainda bem), por ser fermentado. O queijo tofu, por sua vez, acelera o processo do Mal de Alzheimer. Valha-nos Deus! Fora com a soja, então! Aliás, não sei porque a soja não vira "biocombustível". Será que também faz mal aos carros?

terça-feira, 4 de março de 2008

Bolo Negro

Muita gente, ao fazer um bolo de chocolate, reclama do resultado, pois, ao contrário do que se espera, o bolo às vezes sai “esbranquiçado”, exigindo que se reforce bastante a cobertura para que se torne de fato um “bolo de chocolate”. Este probleminha, porém, é de fácil solução: basta se eliminar o leite da receita, e pronto! o bolo de chocolate está no ponto!

Para a massa:

3 xícaras de farinha de trigo
1 ½ xícara de açúcar
1 xícara de achocolatado em pó
1 pitada de sal
1 colher (de sopa) rasa de fermento em pó
3 ovos
¾ de xícara de óleo (vegetal)
1 xícara de água fervente


Para a cobertura:

2 colheres (de sopa) cheias de manteiga ou margarina
½ xícara de açúcar
¾ de xícara de achocolatado em pó
½ xícara de leite


Em uma tigela, coloque todos os ingredientes secos da massa, misturando bem. Escave um buraco no meio e quebre dentro dele os ovos. Junte o óleo e dê uma mexida. Acrescente a água fervente e mexa até a mistura ficar uniforme. Leve ao forno em tabuleiro untado com manteiga ou margarina. Se preferir, coloque numa forma redonda, com buraco no meio.


Coloque numa panela rasa os ingredientes da calda, exceto o leite. Leve ao fogo, mexendo até a manteiga ou margarina derreter. Junte o leite, mexa e deixe no fogo até ficar uniforme, mexendo de vez em quando. Despeje esta calda sobre o bolo ainda quente. Enfeite-o com cerejas ou morangos partidos ao meio.

Obs.: este bolo também pode ser assado no microondas, em potência alta por 10 minutinhos.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Pão de queijo quase tradicional*

½ kg de polvilho (azedo ou doce, como preferir) 
sal a gosto 
1 colher (de chá) de açúcar 
1 copo de leite 
¾ de copo de óleo vegetal (milho ou girassol)
4 ovos grandes ou 5 pequenos 
1 prato de queijo minas ralado 
2 colheres (de sopa) de queijo parmesão ralado, para “temperar” 

Em uma tigela, misture muito bem o polvilho, os queijos ralados, o açúcar e o sal. Faça um buraco no meio e despeje aí o leite e o óleo bem quentes, fervidos juntos. Misture tudo, e vá quebrando os ovos dentro da massa, amassando-a até adquirir uma consistência homogênea. Deixe descansar e esfriar. Unte a palma das mãos com um pouco de óleo e vá modelando os pães de queijo. Coloque-os em um tabuleiro raso (melhor mesmo uma forma de pizza), mantendo distância entre eles. Leve a assar em forno alto por uns 25 a 30 minutos. (Não abra o forno antes do tempo, para os pães não murcharem.) 

* A receita original de pão de queijo leva banha de porco. O óleo vegetal torna os pães de queijo mais light, fugindo, porém, à tradição. 
Obs.: o sabor e a consistência dos pães de queijo dependem dos tipos de polvilho e de queijo empregados. Tem gente que utiliza apenas o queijo parmesão, mas, se preferir uma massa mais macia e saborosa, o queijo minas é imprescindível. O resultado é um pãozinho crocante por fora e cremoso por dentro. Para acompanhar, um café bem fresquinho, passado na hora!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Macarrão da Marcela

1,5 litro de água
1 colher (de chá) de sal
1 colher (de sopa) de óleo
½ kg de macarrão tipo penne ou parafuso
queijo parmesão ralado
4 ovos cozidos cortados ao meio

Para o molho:

2 colheres (de sopa) de maizena
1 copo de água filtrada
1,5 copo de leite
½ cebola pequena ralada
1 cubo de caldo de carne dissolvido em 1 copo de água fervente
300 g de muzzarela cortada em cubos ou outro queijo de sua preferência

Deixe a água, com o sal e o óleo, ferver. Cozinhe o macarrão, tomando cuidado para não amolecer muito. Escorra e coloque num pirex. Reserve. Dissolva a maizena na água filtrada e coloque numa panela. Junte o leite e a cebola ralada. Leve ao fogo brando mexendo sempre até ferver. Acrescente o caldo de carne dissolvido em 1 copo de água fervente e mexa até engrossar. Verifique o sal. Por fim, coloque a muzzarela cortada em cubos e deixe derreter um pouco. Despeje o molho sobre o macarrão no pirex. Por cima, coloque os ovos cozidos e cortados ao meio. Polvilhe com o queijo parmesão ralado e leve ao microondas durante 3 ou 4 minutos. Sirva a seguir (acompanhado de salada verde).

Obs.: se quiser, pode acrescentar ao molho umas 200 g de presunto cortado em lascas ou peito de frango cozido e desfiado. Cheiro verde picadinho ou orégano (1 colher de sopa) também pode ser colocado, antes de se adicionar o queijo. Se preferir uma receita menos calórica, elimine o caldo de carne.

Dá para umas 4 porções. Se tiver mais gente, aumenta a salada!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Empadão de frango

Ingredientes:

Para a massa:
1 xícara de leite
½ xícara de óleo (de soja ou outro vegetal)
2 ovos
2 colheres (de sopa) de queijo parmesão ralado
1 colher (de chá) de sal
1 colher (de chá) de fermento em pó
2 xícaras de farinha de trigo

Para o recheio:
peito de frango cozido e desfiado
milho e ervilha enlatados
rodelas de cebola
cheiro verde picado

Como se faz:
Coloque os ingredientes da massa no liquidificador, excetuando a farinha de trigo (os ingredientes devem ser colocados na ordem em que aparecem acima). Bata ligeiramente. Vá colocando a farinha e batendo, até formar uma massa consistente e homogênea. Despeje metade da massa num tabuleiro de tamanho médio untado com manteiga ou margarina e polvilhado de farinha de trigo. (Vá virando o tabuleiro até a massa forrar todo o fundo.) Reserve. Misture o peito de frango já cozido e desfiado com os demais ingredientes do recheio. Coloque esta mistura sobre a massa no tabuleiro. Cubra tudo com o restante da massa (não precisa ficar tudo bem coberto; o recheio pode ficar "aparecendo"). Leve ao forno alto pré-aquecido por uns 15 a 20 minutos.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Receita de bolinho de bacalhau da vovó Carminha

Ingredientes:

1 kg ou mais de bacalhau
½ dúzia de ovos
1 kg de batata inglesa
cheiro verde picado
óleo para fritar

Modo de fazer:

Prepare o bacalhau da forma tradicional (deixe de molho em água de um dia para outro, trocando a água de vez em quando; afervente o bacalhau até amolecer; retire pele e espinhos) e desfie bastante.
Cozinhe as batatas em água e um pouco (bem pouco) de sal.
Amasse as batatas cozidas e misture-as ao bacalhau desfiado. Vá acrescentando os ovos, clara e gema juntos, amassando tudo até encontrar o ponto de liga.
Prove o sal. Se precisar, acrescente mais um pouco.
Junte cheiro verde picado à gosto. Misture bem misturado.
Para fritar os bolinhos, coloque bastante óleo (de soja ou outro vegetal) numa frigideira funda e larga e deixe esquentar.
Pegue um pouco da massa com uma colher (de sopa) e, com a ajuda de outra colher, coloque no óleo quente (mais ou menos como as baianas fritam os acarajés). Vá virando os bolinhos para que dourem por igual. Retire-os do óleo e coloque-os em papel absorvente.
Pronto! Os bolhinhos estão prontos para serem devorados!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Feijão tropeiro legítimo

Ingredientes:

½ kg de feijão mulatinho cozido
½ kg de lingüiça de boi
½ kg de lingüiça calabresa
300 g de bacon picado em cubinhos
1 cebola picada
1 colher (de sopa) de cheiro verde picado
3 dentes de alho amassados em 1 colher (de sopa) de sal
1 colher (de sopa) de manteiga ou margarina
½ kg de farinha de mandioca torrada
5 ovos cozidos
1 molho de couve picada bem fininha e refogada

Cozinhe o feijão na pressão somente em água e reserve. Frite a lingüiça de boi e a calabresa cortadas em rodelas e reserve.
Frite o bacon cortado em cubinhos na própria gordura; acrescente a cebola picada, os dentes de alho amassados com o sal e por último a margarina; espere a cebola ficar dourada; junte o cheiro verde picado e mexa.
Vá colocando o feijão cozido com um pouco do caldo; deixe ferver e verifique o sal; se quiser, adicione uma pitada de pimenta do reino. Abaixe o fogo. Junte as lingüiças fritas em rodelas e a farinha, mexendo até ficar uniforme.
Coloque numa travessa; decore com os ovos cozidos cortados ao meio no sentido do comprimento e algumas rodelas de lingüiça; em volta, coloque a couve refogada.
Servir com arroz branco beeeemmm s o l t i n h o!

Nota: O “feijão tropeiro” era muito utilizado no Brasil-colônia pelas tropas de vaqueiros que ficavam dias conduzindo o gado pelo interior do Brasil; por isso, os ingredientes básicos eram sempre coisas que pudessem ser conservadas durante a viagem (bacon, lingüiça). A receita também foi utilizada por garimpeiros de Minas Gerais, na época da mineração do ouro. Hoje, essa delícia é considerada um prato típico da culinária brasileira. Essa receita tem um segredinho - o uso da manteiga ou margarina, que faz o prato ficar mais saboroso -, além de ser fácil e econômica, sem nenhuma complicação!

Serve 5 porções. Se quiser mais, é só aumentar a receita, ora!

Obs.: a receita não leva pimenta. Mas, quem gosta, pode servir à parte.

Torta fria de frango




Ingredientes:

1 pacote de pão de forma sem casca
1 lata de creme de leite
ameixas em calda
1 lata de milho verde
1 lata de ervilha
1 copo de leite
sal a gosto
½ cebola pequena picada
1 peito de frango cozido bem temperado e desfiado
1 vidro pequeno de maionese
plástico-filme

Modo de fazer:

Forre o fundo de um pirex com fatias do pão de forma (mais ou menos a metade do pacote). Bata o creme de leite, a cebola, o leite e o sal no liquidificador. Com a ajuda de uma colher, umedeça as fatias de pão com a mistura batida, tomando cuidado para não encharcá-las. Reserve o restante do creme batido. Leve ao fogo as ameixas em calda com um pouco de água até amolecerem. Retire os caroços e bata-as no liquidificador com a calda. Espalhe metade da pasta de ameixas sobre as fatias de pão umedecidas. Bata no liquidificador ou passe em processador o peito de frango, já cozido e desfiado, o milho verde, a ervilha e a maionese. Espalhe a metade dessa mistura sobre a pasta de ameixas. Cubra tudo com mais fatias de pão de forma e repita o procedimento, finalizando com a pasta de frango. Se quiser, enfeite com uns ramos de salsinha no centro e azeitonas em volta das bordas. Cubra o pirex com plástico-filme e leve à geladeira até a hora de servir.

Obs.: tome cuidado com a cebola, para não exagerar o sabor dela. Se preferir um sabor menos doce, coloque a pasta de ameixas apenas uma vez.Advertência: essa receita é mesmo toda feita com enlatados. Não tem jeito! Mas é uma delícia...

Lagarto ao molho de champignons da vovó Hilma

Material:

1 lagarto de uns 2 kg
2 copos de suco de laranja
1 cálice de suco de uva
1 vidro de champignon
1 lata de creme de leite
2 colheres (de sopa) de amido de milho (maizena)
queijo prato e muzzarela em fatias
presunto em fatias

Modo de fazer:

Cozinhar o lagarto normalmente, bem temperado (de preferência, de véspera). Leve ao fogo o caldo que sobrou do cozimento da carne (mais ou menos 1 copo) e o suco de laranja e deixe ferver. Acrescente o suco de uva e os champignons. Retire do fogo e junte o creme de leite, mexendo para ficar uniforme. Caso fique ralo, engrosse o molho com um pouco de leite levemente morno e um pouco de maizena.
Corte o lagarto em fatias e vá pondo, sobre as fatias, uma camada de queijo, outra de presunto. Acrescente o molho sobre as fatias. Alterne as camadas, cubra com o molho e leve ao forno por alguns minutos.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Bolo 1,2,3,4


Ingredientes:

1 copo de leite
1 colher (de sopa) de fermento em pó
1 pitada de sal
2 xícaras (de chá) de açúcar
3 xícaras de farinha de trigo
3 colheres (de sopa) cheias de manteiga ou margarina
4 ovos

Modo de preparo:

Bata o açúcar, as gemas e a manteiga (ou margarina) até ficar em ponto de creme. Vá alternando a farinha de trigo e o leite, misturando bem. Junte o sal. Misture. Coloque o fermento em pó, misturando bem, e por fim as claras batidas em neve firme. Coloque na forma untada e asse em forno brando.
Tempo: 30 a 40 minutos.

Obs.: A forma deve ser redonda, de furo no centro. Ao assar, o bolo fica com "rachaduras" na superfície.

Dedicatória da Marcela

(clique na imagem para vê-la em tamanho maior)

O porquê deste blog


Quando a Marcela estava na 4a. série, ela me deu, no dia das mães, um vasinho com uma flor de pano sorridente e um "Caderno de Receitas", com dedicatória e algumas receitinhas copiadas. Ao lê-las, emocionei-me, ao encontrar ali registrada a receita do Bolo 1,2,3, 4. Este bolo havia marcado a minha infância. Era a receita de bolo preferida da minha mãe, por ser simples de fazer e ficar bem saboroso. Depois, a Marcela contou que tinha sido mesmo sua avó que lhe ditara a receita.

Guardo o caderno até hoje, no armário da cozinha, e, embora não tenha muito tempo para me dedicar às "artes culinárias", costumo utilizá-lo para registrar alguma receita gostosa que aprendo com alguém, ou sozinha, nas minhas aventuras ao pé do fogão. Deste modo, o meu "Caderno de Receitas", mais que uma lembrança de um distante dia das mães, acabou se tornando uma coisa viva, sempre presente. Além de ser um guia útil e prático para mim. Nele, também estão anotadas receitas de pratos que aprendi com as duas avós da Marcela, e assim o caderninho acaba servindo ainda para atar duas pontas - não as da "velhice" e da "adolescência", como quis o escritor, mas, quem sabe, as de "filha" e de "mãe".

Resolvi, então, seguindo uma vontade já antiga, aproveitar o recurso da internet para partilhar esse mimo doméstico com mais gente. São receitas simples, fáceis de fazer, em sua maioria bem baratas e, o que é mais importante, agradam às pessoas para quem as fazemos - afinal, àqueles a quem amamos.